Igreja queria lucrar R$ 1 bi com especial do Porta dos Fundos e agora deve à Justiça

Deu tudo errado…

Por Netflix
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“Se processar, não peça um bilhão de reais. O dirigente da igreja Templo Planeta do Senhor aprendeu da pior forma que não se pode ir à Justiça pedir uma indenização bilionária, sem estar disposto a correr o risco das decisões judiciais e a desembolsar alguns milhares de reais. A igreja, certa de que teria o benefício da Justiça gratuita, pleiteava uma indenização de nada mais, nada menos do que 1 bilhão de reais da Netflix e da produtora Porta dos Fundos por conta do polêmico especial de Natal da produtora, A Primeira Tentação de Cristo, que foi ao ar no fim do ano passado. Anselmo Ferreira de Melo da Costa, presidente do Templo e advogado do processo, diz na ação que se sentiu desrespeitado na sua fé cristã quando o filme fez uma representação de um Jesus Cristo homossexual. Seis meses depois, o processo já chegou ao fim, antes mesmo que a Netflix e o Porta terem sido notificados oficialmente de sua existência. O Templo desistiu porque a juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Patrícia Conceição, não deu o direito da Justiça gratuita. Como almejava o bilhão, a conta dos custas do processo ficou cara e a igreja tomou um prejuízo de 82 mil reais”, revela matéria da Veja nesta segunda-feira 27/VII.

E poderia ser pior: se a Netflix e o Porta dos Fundos tivessem sido notificados, o Templo teria ainda de pagar os honorários dos advogados das empresas. Além da indenização, a Igreja Templo Planeta do Senhor também pediu a retirada do filme do ar. E abriu dois processos, um em São Paulo e outro no Rio de Janeiro.

Ainda de acordo com a Veja, no final das contas a Igreja “entrou com um pedido de desistência do processo, porque não tem dinheiro para arcar com a conta, já que vive só do dízimo de simpatizantes. Além disso, pediu para reduzir o valor da causa para 100 mil reais. A juíza disse que desistir do processo era um direito da igreja, mas pedir para reduzir o valor da causa só para pagar menos, não. O templo recorreu para o Tribunal para tentar reduzir o valor da causa e lá esbarrou de novo no custo: Costa explica que quando se recorre de uma sentença, a parte precisa pagar novas custas processuais, desta vez de 4% ou o limite de 82 mil reais. E o Tribunal rejeitou o recurso porque a igreja não pagou essas novas custas. Resultado: o caso transitou em julgado, ou seja, acabou, e a igreja terminou com uma dívida de 82 mil reais”.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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