“Moro e Dallagnol não podem sair impunes após serem desmascarados de suas sujeiras”-Kleber Moraes

Folha de São Paulo e Globo defendem que Moro seja punido por excessos e abusos na Lava Jato

Por Brasil 247
Compartilhado por Central de Jornalismo

Assim como já fez o jornal O Globo, Folha também dá segurança para que o Supremo Tribunal Federal vote a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro, em editorial publicado nesta sexta-feira

7 de agosto de 2020, 04:53 h
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Sergio Moro
Sergio Moro (Foto: Reprodução/Twitter)
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247 – O ex-juiz Sérgio Moro, que sofreu dura derrota no Supremo Tribunal Federal nesta semana, quando os ministros Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski denunciaram sua atuação parcial e política contra o Partido dos Trabalhadores, foi hoje criticado por editorial da Folha de S. Paulo, depois de movimento semelhante de Merval Pereira, colunista do Globo.

“Pouco menos de um mês antes de aceitar o convite para fazer parte do governo Jair Bolsonaro, o então juiz federal Sérgio Moro decidiu incluir a delação premiada do ex-ministro Antonio Palocci nos autos do processo que apura se a empresa Odebrecht doou, em troca de favores, um terreno para a construção do Instituto Lula. A medida, acompanhada do fim do sigilo sobre o caso, ocorreu a seis dias do primeiro turno do pleito presidencial de 2018, no qual Bolsonaro tinha como principal adversário o candidato do PT, Fernando Haddad —que evocava o apoio e a memória de Luiz Inácio Lula da Silva como trunfos de campanha”, lembra o editorial.

“Como já se disse nesse espaço, a sofreguidão com que Moro se prontificou a participar do governo Bolsonaro abalou sua credibilidade —e, por extensão, a da Lava Jato. Indicou-se que ambições políticas se misturavam ao ímpeto, não raro messiânico, da força-tarefa de combate à corrupção”, prossegue o editorialista, que também lembra que a Lava Jato “cometeu excessos, impropriedades e desvios que cobram seu preço e não podem ser ignorados sob pena de estimular uma índole justiceira que ofende os princípios basilares da Justiça num Estado de Direito.”

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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