A Presidente golpista da Bolívia pode ser julgada por massacres

Por Brasil 247
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central de Jornalismo
27/10/2020

A presidente golpista da Bolívia, Jeanine Áñez, que assumiu o governo após o golpe contra o presidente Evo Morales no ano passado, poderá ser julgada por massacres e por ter assinado decreto com o qual autorizou as Forças Armadas a realizar operações repressivas.

247 – A Assembleia Legislativa Plurinacional da Bolívia determinou na segunda-feira (26) a abertura de um julgamento para a presidente do governo golpista, Jeanine Áñez, pelos massacres de Sacaba (Cochabamba) e Senkata (El Alto) e outros fatos.

Depois do golpe contra Evo Morales no ano passado, as forças militares realizaram os massacres de Senkata, em El Alto e Sacaba, Cochabamba.

A comissão especial do Parlamento que investiga os massacres sugeriu procedimentos criminais contra os ministros Karen Longaric, das Relações Exteriores; Yerko Núñez, da presidência; Arturo Murillo, do Governo; Fernando López, da Defesa; Álvaro Coímbra, da Justiça; Álvaro Rodrigo Guzmán, de Energías, e María Pinckert, de Meio Ambiente e Água, informa a Telesul.

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O relatório daquela instância foi encaminhado ao Plenário do Legislativo, no qual deve ser aprovado ou rejeitado por dois terços.

Segundo a comissão, Jeanine Áñez também deve responder perante os tribunais pela assinatura do Decreto Supremo 4.078, que autorizou as Forças Armadas a realizar operações de restauração da ordem pública e isentou os militares de qualquer responsabilidade criminal.

Ao saber da decisão contra ela, Jeanine Áñez afirmou, por meio de sua conta no Twitter, que o MAS está recuperando o hábito de processar quem pensa diferente.

Após o golpe contra Evo Morales em novembro de 2019, as forças militares realizaram os massacres de Senkata, em El Alto, adjacente a La Paz, e Sacaba, no departamento de Cochabamba.

Nessas operações militares e policiais morreram 37 pessoas, 27 das quais morreram por ferimentos a bala.

Os familiares das vítimas aguardam o esclarecimento dos fatos naqueles dias. Até o momento, a investigação é realizada com base em informações fornecidas por civis.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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