Bozo ao mar, uma breve reflexão

Por Lêlê Teles
Central de Jornalismo
02 de dezembro de 2021

O que não vimos porque não enxergamos um palmo à frente do nosso nariz.

o homem lançou-se ao mar, cercado de seguranças.

mas um detalhe passou despercebido por nossos perdigueiros empertigados, o cabra saltou horrivelmente do barco até a água e, ainda mais vexoso, nadou o bisonho “nado de poço”, braçadas desesperadas, deselegantes e sem estilo.

essa imagem, associada às outras que mostram bozo fazendo flexões de pescoço, correndo como uma gazela quando jovem ou comendo grama porque não conseguiu correr dois metros atrás de uma bola, evidenciaria uma fraude completa, um homem ridículo que finge ser sempre o que não é.

era uma boa oportunidade de ridicularizá-lo.

porém, ao contrário disso, o que mais vi nas redes sociais progressistas, nas mídias progressistas e nos perfis administrados dos parlamentares progressistas foi uma foto em close do sujeito com a cabeça fora d’água, o ombro erguido, cotovelo à mostra, como um nadador profissional a braçar, bravamente, as águas revoltas de um mar aberto; o que vi ali foi um atleta.

palmas para todos os envolvidos.

o diabo é que o desgraçado nadou uns dois metros apenas, com grande dificuldade, mas o registro que o progressismo imortalizou foi a imagem congelada de um iron man.

a ideia desse recorte estúpido, feita pelo progressismo, era mostrar que bozo tentava emular o gesto populista de musssolini.

veja você; para tanto, pegaram uma imagem que mussolini usou como propaganda e a emularam, propagando a encenação do bozo.

com uns adversários desses, bicho!

assim, o fanfarrão que nos preside começa o ano dando um banho de comunicação no progressismo; a moçada num aprende nunca, é sete a um todos os dias.

o sujeito jogou uma isca n’água e o progressismo nadou em cardume em direção à arapuca semiótica.

quem tem olhos pra ver viu as redes sociais progressistas tomadas por imagens de bolsonaro lançando-se ao mar e sendo recebido por uma “multidão” na praia.

a esquerda acha que faz crítica ao bolsonaro dando visibilidade às suas bombas semióticas. acha que compará-lo a musssolini é uma ofensa; com mil diabos, para um adorador de torturadores isso é um elogio…

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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