O PT oficializou uma lista com quatro nomes para integrar o novo governo de Eduardo Paes (PSD) no Rio de Janeiro. Apesar da parceria estratégica entre as legendas, os indicados devem enfrentar desafios consideráveis em suas respectivas áreas.
Tainá de Paula, cotada para a Secretaria de Meio Ambiente e Clima, terá a missão de equilibrar as demandas de desenvolvimento urbano com a preservação ambiental em uma cidade densamente povoada e com áreas verdes sob constante pressão. A gestão de unidades de conservação como o Parque Nacional da Tijuca e a Floresta da Pedra Branca, além do combate à poluição da Baía de Guanabara, serão desafios prementes.
Diego Zeidan, indicado para a Secretaria de Habitação, assume a responsabilidade de enfrentar o déficit habitacional e a proliferação de áreas de risco em comunidades carentes. A implementação de programas de moradia popular, urbanização de favelas e a regularização fundiária serão cruciais para garantir o direito à moradia digna e a segurança da população.
Adilson Pires, proposto para a Secretaria de Cidadania, terá como foco a ampliação e o aprimoramento das políticas de assistência social. A redução da pobreza, o combate à fome e a promoção da inclusão social de grupos vulneráveis como moradores de rua, dependentes químicos e vítimas de violência doméstica, serão tarefas complexas que exigirão a articulação de diferentes áreas da gestão municipal.
Ricardo Pinheiro, indicado para a Fundação Parques e Jardins, deve assumir um cargo estratégico para a qualidade de vida na cidade. A revitalização de áreas verdes, a manutenção de parques e jardins, a arborização urbana e a criação de espaços públicos de lazer serão essenciais para promover o bem-estar da população e a sustentabilidade ambiental.
A articulação política entre o PT e o PSD será fundamental para o sucesso dos indicados. Mas não apenas isso, de olho em 2026 a busca por consensos entre as legendas pode garantir um bom palanque para Lula nas próximas eleições.