Israel afirma ter assassinado Yahya Sinwar, líder do Hamas

O Exército israelense afirmou ter eliminado aquele que é apontado pelas autoridades do país como o principal idealizador do maior ataque já realizado ao Estado de Israel. O líder do Hamas, Yahya Sinwar — a quem autoridades do Estado judeu se referiam como um “homem morto ambulante” desde o ato terrorista que matou 1,2 mil pessoas em Israel em 7 de outubro de 2023 —, foi assassinado em uma operação militar na qual não era originalmente alvo no sul da Faixa de Gaza na quarta-feira, anunciaram fontes israelenses nesta quinta, após a realização de uma série de exames periciais para confirmar a identidade. Integrante da estrutura decisória do grupo palestino havia quase uma década, Sinwar sai de cena após ter sido uma figura-chave na ofensiva do ano passado, que levou a uma guerra que já vitimou mais de 42 mil pessoas em solo palestino e espalhou-se para o vizinho Líbano, deixando o Oriente Médio à beira de uma conflagração regional

A morte de Sinwar também abre discussões sobre um possível fim à guerra no enclave palestino, possivelmente incentivando o Hamas a aceitar as exigências israelenses e levando Israel a flexibilizar sua posição nas negociações, que até agora seguem estagnadas. Contudo, embora o governo de Israel tenha evitado, até então, declarar vitória total sobre o Hamas no conflito após a morte do líder, também já indicou que esse não é o fim.

Rumores sobre a morte do chefe do Hamas começaram a ganhar força na manhã desta quinta, quando as Forças Armadas de Israel afirmaram que havia uma “probabilidade” de que ele tivesse sido morto durante uma operação — realizada por uma unidade de comandantes de esquadrão em treinamento e que não sabia que atirava contra Sinwar. A confirmação oficial ocorreu horas depois, em um comunicado conjunto do Exército e do serviço de inteligência.

Fonte: Globo e Agências Internacionais

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