Por Maria Bethânia
Central de Jornalismo
11 de março de 2021
Senhores, estou nos meus quintais em cima de um pé de jambo, tomando uma cerveja gelada para comemorar a legibilidade do candidato de mamãe, Luiz Inácio Lula da Silva. Antiguidade é posto. Temos que respeitar. Estou louca que chegue 2022 “em que se passara passa passará o raro pesadelo” (gargalhadas). Às 21h30 combinei uma chamada de video com os Doces Bárbaros, o escritório quer que a gente entre em rede nacional cantando “Um índio” no horário do Jornal Nacional (mais gargalhadas). A Renata vai ficar passada no ferro de Iansã com a afronta das baianas. Ainda não sei se será possível. Queria mesmo dizer, ho-je, que nasce uma esperança dentro de mim, apesar das ruínas e da morte. Brota em meu peito o sonho impossível da distribuição de renda, da inclusão dos grupos marginalizados nos espaços de poder, da possibilidade de educar, de gerar emprego e renda com sustentabilidade… nasce a esperança de um tempo da delicadeza, em que a arte se eleve ao ponto de ser necessidade fundamental do humano. Não sei se isso será possível com o candidato de mamãe, mas confio no céu de estrelas que constelam o Brasil amado e que se engajam pelo ideal de justiça social. Hoje tenho mais fôlego, senhores. Amém para todos nós.