Fla vira no fim e vence Athletico Parananese no Maracanã

Contra um time misto do Athletico Paranaense, que se prepara para o jogo de volta da decisão da Recopa Sul-Americana, o Flamengo encontrou dificuldades no Maracanã, chegou a sair na frente, mas acabou levando a virada. Entretanto, já nos minutos finais, no abafa, o Rubro-Negro Carioca voltou a virar e, com o coração na ponta da chuteira, venceu, por 3 a 2. Mesmo com a vitória, o Fla, que chegou a 10 pontos e encostou no G4 do Brasileirão, saiu do estádio sob protestos do torcedor, principalmente contra o técnico Abel Braga. O Athletico, que esteve perto da vitória, permanece com sete pontos e segue no meio da tabela. Fla em vantagem Com a bola rolando, o duelo de rubro-negros não empolgou logo de início. O Flamengo, como de costume nos jogos em casa, buscou a imposição desde o apito inicial, mas encontrou um adversário fechado, que não dava espaços no último terço. Aos cinco, Éverton Ribeiro fez boa jogada pela direita e, na tentativa de cruzamento, a bola quase tomou o endereço da meta do goleiro Santos, mas saiu por pouco. Instantes depois, Rodrigo Caiu tentou pelo alto e cabeceou para fora. A resposta paranaense veio aos 17. Márcio Azevedo cobrou falta, Marcelo Cirino desviou de cabeça e Lucas Walter apareceu na cara de Diego Alves, que saiu abafando e fez importante defesa. O jogo ficou aberto. No lance seguinte, Azevedo errou na saída de bola e entregou de graça para Bruno Henrique, que arriscou de fora. Santos voou e fez linda defesa. O primeiro tempo foi marcado por erros defensivos. Desta vez, o vacilo foi de Diego, que passou para Cirino. O atacante, ex-Fla, avançou e arriscou da entrada da área para mais uma boa intervenção do goleiro flamenguista. Na medida em que os erros iam se intensificando, as equipes se aproximavam mais do gol adversário. Nesse show de bobeadas, o Furacão pagou o pato. Aos 27, Madson tentou recuar no campo de defesa e acabou dando um passe para Gabriel Barbosa, que saiu de frente para o gol e foi derrubado por Santos. Pênalti, que foi revisado e confirmado pelo árbitro de vídeo. Na cobrança, Gabigol bateu firme a abriu o placar para o Flamengo. Duas viradas e emoção no fim Na volta do intervalo, o Furacão voltou com uma postura diferente dos primeiros 45 minutos. Os comandados de Tiago Nunes aumentaram o volume no campo ofensivo, enquanto o Rubro-Negro Carioca se manteve no campo de defesa, à espera de saídas em velocidade. A estratégia do time da casa, porém, não funcionou. E, além de não ser efetiva, ofereceu campo aos paranaenses, que aproveitaram e chegaram ao empate. Aos 18, Braian Romero tabelou com Tomás Andrade, ganhou de Rodrigo Caio e cruzou para Marcelo Cirino, que, livre, só teve o trabalho de empurrar para o fundo do gol. E não parou por aí. Aos 20, após nova troca de passes envolvente, o Athletico chegou com perigo e Madson foi derrubado por Bruno Henrique na área. No momento do contato, a arbitragem mandou seguir. Porém, instantes depois, o VAR entrou em ação, o árbitro revisou o lance e assinalou o pênalti. Cirino, de novo ele, foi para cobrança, que quase foi defendida por Diego Alves, mas a bola entrou. Virada paranaense. O jogo caminhava para seu final, e o nervosismo flamenguista parecia decretar a vitória paranaense. Mas não foi isso que aconteceu. Aos 44, Éverton Ribeiro fez jogada pela direita e cruzou na cabeça de Bruno Henrique, que igualou o marcador. Com o empate, o time da casa aproveitou o embalo da torcida e aumentou o abafa. No último minuto, Renê cruzou na área e Rodrigo Caio, de cabeça, trouxe o alívio no Maracanã. Virada e muita emoção na vitória do Flamengo.

Brasileirão – Clássicos e briga pela liderança marcam rodada deste domingo

Seis jogos embalam a 24ª rodada do Brasileirão neste domingo (9). A briga pela liderança e a luta contra a zona de rebaixamento permanecem firmes nas partidas de hoje. O Inter, caso vença o rival Grêmio, chega aos 49 pontos, empatando com o atual líder, o São Paulo. O Paraná e o Ceará, ambos no Z4, precisam reagir para tentar sair da degola. Confira os jogos deste domingo: América-MG x Ceará – Independência, às 16h Fluminense x Botafogo – Maracanã, às 16h Palmeiras x Corinthians – Arena Palmeiras, às 16h Internacional x Grêmio – Beira-Rio, às 16h Paraná x Santos – Durival Britto, às 19h Vitória x Vasco – Barradão, às 19h

Corinthians leva virada e perde para Chapecoense

A Chapecoense, enfim, venceu o Corinthians na Arena Condá. Neste domingo, depois de quatro derrotas para o rival em casa, a equipe de Chapecó foi buscar um triunfo de virada, por 2 a 1, com o segundo gol no último lance e uma falha bizarra de Cássio na jogada que originou o primeiro. O Corinthians abriu o placar logo aos cinco minutos de partida, com Marquinhos Gabriel, que aproveitou rebote de Jandrei após cabeçada à queima-roupa de Roger. No segundo tempo, contudo, a Chapecoense reagiu após ser dominada e foi buscar a virada já nos acréscimos. O primeiro tento da equipe catarinense veio com o estreante Diego Torres, em cobrança de falta, originada em lance bizarro de Cássio, que se atrapalhou após chutão de Jandrei e pegou a bola fora da área. Já a virada saiu na última bola do duelo, nos acréscimos, com Doffo. Do lado da Chape, a partida também marcou a estreia do técnico Guto Ferreira, que teve apenas quatro treinamentos para levar o time a campo. Ele substituiu Gilson Kleina, demitido. Com o resultado, o Corinthians fica com 26 pontos e segue na sétima colocação. Já a Chapecoense foi a 21 e conseguiu deixar a zona de rebaixamento, indo ao 13º lugar e empurrando o Santos para a degola. Corinthians e Chapecoense agora voltam a se enfrentar na quarta-feira, na mesma Arena Condá, às 21h45, pela Copa do Brasil, na volta das quartas de final – na ida, os paulistas venceram por 1 a 0. Pelo Campeonato Brasileiro, o próximo compromisso do Corinthians é contra o Grêmio, no sábado seguinte, na Arena, em São Paulo. Já a Chapecoense tem outro rival paulista, o São Paulo, no domingo. Início arrasador do Corinthians Foram necessários apenas cinco minutos para que o placar fosse aberto na Arena Condá. Superior mesmo longe de seus domínios e com time praticamente todo reserva, o Corinthians saiu na frente com Marquinhos Gabriel, que aproveitou rebote de Jandrei após cabeceio de Roger à queima-roupa. A Chapecoense até tentou respondeu aos 12 minutos, com Eduardo. O lateral ganhou de Clayson e tentou surpreender Cássio batendo direto, mas mandou para fora. Os donos da casa, aliás, só ameaçaram nesse lance e em um cabeceio de Leandro Pereira, mas também sem grande perigo. O Corinthians seguiu melhor e podia ter ampliado. Aos 18 minutos, por exemplo, o estreante Angelo Araos fez bela jogada pela direita e cruzou. Clayson e depois Roger, porém, foram travados no chute. Depois, aos 29, novamente o chileno serviu e deixou Clayson na cara de Jandrei, que evitou o gol. Os visitantes ainda carimbaram a trave da Chape aos 33 minutos, em contra-ataque puxado por Matheus Vital. Ele limpou a marcação, mas acertou o travessão. Na sobra, Roger mandou por cima. Chapecoense cresce Se o Corinthians foi dominante no primeiro tempo, a segunda etapa foi completamente diferente. A Chapecoense melhorou e passou a rondar a área adversária como ainda não havia feito. O time de Osmar Loss sofreu para sair com a bola diante da marcação mais alta dos donos da casa. A equipe de Guto Ferreira, contudo, só conseguiu chegar ao empate em um erro incrível de Cássio. Em chutão de Jandrei para frente, o goleiro do Corinthians se atrapalhou com o quique da bola e acabou a pegando ainda fora da área. Na cobrança da falta, o estreante Diego Torres fez 1 a 1. Após o gol, a Chapecoense seguiu melhor, mas só conseguiu o segundo no final, com Doffo, que havia entrado na segunda etapa. O Corinthians, por sua vez, não se encontrou mais, e Jandrei passou a ser mero espectador da partida na Arena Condá. FICHA TÉCNICA CHAPECOENSE 2 X 1 CORINTHIANS Local: Arena Condá, em Chapecó (SC) Data: 12 de agosto de 2018, domingo Horário: 16 horas (de Brasília) Árbitro: Grazianni Maciel Rocha (RJ) Assistentes: João Luiz Coelho (RJ) e Thiago Henrique Farinha (RJ) Público: 10.070 pessoas Renda: R$ 324.005,00 Cartões amarelos: Leandro Pereira (Chapecoense); Cássio e Marquinhos Gabriel (Corinthians) Cartão vermelho: Barreto (reserva da Chapecoense) Gols: CHAPECOENSE: Diego Torres, aos 24, e Doffo, aos 49 minutos do segundo tempo; CORINTHIANS: Marquinhos Gabriel, aos 5 minutos do primeiro tempo CHAPECOENSE: Jandrei; Eduardo, Rafael Thyere, Douglas e Bruno Pacheco; Márcio Araújo, Amaral, Victor Andrade (Bruno Silva), Yann Rolim (Doffo) e Diego Torres (Canteros); Leandro Pereira Técnico: Guto Ferreira CORINTHIANS: Cássio; Mantuan, Léo Santos, Marllon e Carlos Augusto; Gabriel, Araos, Marquinhos Gabriel (Ralf), Mateus Vital e Clayson (Pedrinho); Roger (Emerson Sheik) Técnico: Osmar Loss

Palmeiras empata com o Botafogo fora de casa na estreia

Verdão liderou até os 36 minutos do segundo tempo O Palmeiras estreava com vitória no Campeonato Brasileiro até os 36 minutos do segundo tempo. Quando uma falha coletiva da defesa alviverde propiciou o gol de empate do Botafogo. A equipe dirigida por Roger Machado volta do Rio de Janeiro com um empate por 1 a 1. Depois de um primeiro tempo ruim, quando o Palmeiras teve mais a bola do que o Botafogo mas não conseguiu organizar jogadas claras de gol, a situação mudou em oito minutos. Guerra, que havia entrado no intervalo no lugar de Lucas Lima, outra vez com pouca participação na criação, entrou na área vindo de trás, recebeu passe de Dudu, após lançamento de Keno, e marcou o primeiro gol alviverde no Campeonato Brasileiro na saída de Gatito Fernandes. A então vitória parcial do Palmeiras obrigou o Botafogo dirigido pelo técnico Alberto Valentim, que no ano passado comandou a equipe de São Paulo, mudar seu comportamento. Ao contrário das duas linhas defensivas do primeiro tempo, que juntas chegaram a ter nove jogadores, a busca pelo empate do time do Rio fez o Palmeiras ter mais o contra-ataque. Com isso, a velocidade de Keno e a habilidade de Dudu apareceram mais. O Palmeiras chegou a ter novas chances de gol, mais do que no primeiro tempo, mas não ampliou. O que revela um dos problemas que vem aparecendo na equipe de Roger Machado. Precisa de muitos chutes ao gol para marcar. Na defesa, a estreia do time alviverde mostrou outros problemas. Apesar da dupla de volantes, Felipe Melo e Bruno Henrique, ter passes precisos, a saída de bola desde a defesa até os três jogadores mais da frente vem sendo lenta. Pelo Botafogo, Valentim, principalmente nos primeiros 45 minutos, também explorou as laterais da defesa da equipe paulista. Mas apesar de 16 cruzamentos, contra 6 do Palmeiras, os jogadores do Botafogo acertaram apenas 3. Na etapa final, ao ir mais para o ataque, o Botafogo também chegou com perigo. Mas só conseguiu seu gol de empate no terço final da partida. Após bola alta na área, Antonio Carlos tentou tirar de cabeça. Felipe Melo perdeu no duelo aéreo para o zagueiro Igor Rabello. O jogador do Botafogo furou na primeira tentativa. Mas como ninguém apareceu na marcação, ele teve tempo para marcar no segundo arremate, aos 36min. O Palmeiras faz sua segunda partida no Nacional domingo (22), às 16h, contra o Internacional, no Pacaembu. BOTAFOGO Gatito Fernández; Marcinho, Joel Carli, Igor Rabello, Gilson; Rodrigo Lindoso, Matheus Fernandes (Kieza), Gustavo Bochecha (Marcos Vinícius); Leandro Carvalho (Rodrigo Pimpão), Brenner, Leo Valencia. T.: Alberto Valentim PALMEIRAS Jailson; Marcos Rocha, Antônio Carlos, Thiago Martins, Diogo Barbosa; Felipe Melo, Bruno Henrique (Moisés), Lucas Lima (Guerra); Dudu, Willian (Deyverson), Keno. T.: Roger Machado Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro Juiz: Ricardo Marques Ribeiro (MG) Cartões amarelos: Marcinho (Botafogo); Diogo Barbosa, Marcos Rocha, Felipe Melo e Dudu (Palmeiras) Gols: Guerra, aos 8min do segundo tempo (Palmeiras); Igor Rabello, aos 36min do segundo tempo (Botafogo). *Com informações da Folhapress

plugins premium WordPress