Metrô retoma operação normalmente, e volta para casa está garantida

Cabe à Polícia Civil esclarecer por que os cabos entre as estações Arniqueiras e Guará amanheceram cortados nesta segunda-feira Após ter o fluxo interrompido em uma parte crucial de sus linhas (entre as estações Arniqueiras e Guará), o que gerou transtorno aos usuários e provocou problemas no trânsito do Distrito Federal, o metrô voltou a funcionar normalmente no início da tarde desta segunda-feira (9/4), o que tornará mais tranquila a volta para a casa no fim da tarde. Mesmo com a normalização do serviço, o Departamento de Estradas e Rodagens (DER) e o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) manterão as faixas exclusivas abertas para carros de passeio até as 23h59 de hoje. O problema no metrô foi identificado de madrugada, por volta das 4h40, quando o alarme do Centro de Controle Operacional (CCO) disparou, indicando que os cabos de fibra óptica entre as duas estações tinham sido cortados. Agentes da companhia foram acionados para realizar o serviço de troca dos fios, mas o atendimento acabou prejudicado no período da manhã. A assessoria da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) chegou a afirmar, pelo Twitter, que o problema havia sido causado por uma tentativa de furto dos cabos. Depois, no entanto, disse que a explicação do episódio caberá à Polícia Civil. “O valor de mercado das fibras ópticas é abaixo do de cobre. Mas é prematuro afirmarmos a motivação do crime. Só a Polícia Civil poderá esclarecer o que aconteceu”, reforçou o chefe do Departamento de Operações do Metrô, Victor Mafra. Uma outra hipótese para o crime, a ser verificado pelos agentes responsáveis pelo caso, seria sabotagem. De acordo com um funcionário do Metrô que pediu para não ser identificado, quem cortou os cabos não os retirou do local. Isso, no entanto, não afasta a possibilidade de tentativa de furto, uma vez que as peças estão amarradas e os autores do crime podem ter tido dificuldade de removê-las. Transtorno   Por conta do corte nos cabos, que têm o objetivo de estabelecer a comunicação entre os pilotos e a CCO, somente as linhas de Ceilândia e Samambaia funcionavam de manhã. No sentido central, os trens chegavam apenas até a Estação Águas Claras. A falta do metrô causou transtornos aos usuários, que tiveram de tirar os carros da garagem, como foi o caso do bancário Antônio Matos, 39 anos, que trabalha no Setor Bancário Sul. “Vou ter que ir de carro para o meu trabalho, sendo que já vou chegar atrasado. Infelizmente, aqui em Águas Claras é difícil encontrarmos ônibus para o Plano Piloto, o que dificulta muito a locomoção”, aponta. O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) informou que, mesmo com a reestabilização do metrô da linha sentido Estação Central, as faixas exclusivas do Setor Policial Sul, W3 Sul e Norte estão liberadas até 23h59. *Com informações do Correio Braziliense

Serviço do Metrô-DF volta ao normal, e faixas exclusivas continuam livres

Horário de pico terá 24 trens, com estimativa de tempo entre as viagens de três minutos. Liberação das faixas exclusivas vale até as 23h59 desta quinta-feira Os passageiros poderão usar o metrô normalmente na volta para casa nesta quinta-feira (1º/3). O serviço da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) foi normalizado no fim desta manhã, com os trens circulando sem restrições entre as estações. Na manhã de quarta-feira (25/2), um dos vagões descarrilou próximo à estação Arniqueiras. E para facilitar a volta do trabalho, o DER mantém a liberação das faixas exclusivas para carros de passeio até as 23h59 desta quinta-feira. O trabalho de reparos nos trilhos do local começou ontem e se estendeu até a manhã desta quinta. De acordo com o Metrô-DF, em orários com menos movimento, 15 trens rodam, com tempo de espera de 10 a 12 minutos. Já no horário de pico, serão utilizados 24 vagões, e a estimativa de tempo entre cada viagem será de três minutos, funcionamento padrão da companhia. No começo do dia, apenas um trem passava de cada vez nos trilhos entre as estações Águas Claras e Arniqueiras, fazendo com que o tempo entre as viagens fosse superior a 20 minutos. Além disso, os passageiros precisaram desembarcar na estação Águas Claras, trocar de plataforma e entrar em outro trem para seguir viagem. Os reflexos do problema no metrô foram percebidos na estação Águas Claras, onde centenas de passageiros relataram lotação nos trens. O trânsito também sofreu impacto. Desde às 6h, a movimentação de carros na Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG) era grande e o fluxo de carros seguia aumentando gradativamente. Não havia, contudo, registro de acidentes. Fora dos trilhos  Ontem, por volta das 9h, um trem saiu dos trilhos e subiu na brita do canteiro central, próximo à Estação Arniqueiras. Não houve vítimas, pois todos os passageiros haviam sido retirados no ponto anterior, em Águas Claras. Funcionários fizeram fotos e vídeos do interior da cabine do piloto após o descarrilhamento, que mostraram o piso do trem — feito de aço e madeira — parcialmente destruído após a composição avançar sobre o para-choque que delimita a área de manobra. O trecho permaneceu interditado durante todo o dia e os trabalhos avançaram pela madrugada. Após o incidente, o espaço entre as estações de Águas Claras e Arniqueiras se tornou um “buraco” na linha do metrô. Quem saiu de Ceilândia ou Samambaia teve que descer em Águas Claras e pegar um ônibus, que rodou gratuitamente a partir das 16h, até Arniqueiras, onde poderia tomar um trem até a Estação Central. Quem vinha do Plano Piloto teve que fazer o percurso inverso, pegando um ônibus em Arniqueiras. *Com informações do Correio Braziliense

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