Um tribunal de apelações federal da Argentina confirmou a condenação da ex-presidente Cristina Kirchner a 6 anos de prisão e impedimento de concorrer novamente a um cargo público.
A decisão, aprovada por unanimidade entre os juízes, confirmou a sentença imposta a Kirchner em 2022. Na ocasião, a ex-presidente, que governou a Argentina entre 2007 e 2015 e foi vice de Alberto Fernández entre 2019 e 2023, havia sido condenada e acusada de chefiar uma organização criminosa para desviar dinheiro do Estado durante seu mandato. Ela nega.
Apesar de a sentença confirmar a pena de prisão, Kirchner não será presa imediatamente porque ela ainda pode apelar à Suprema Corte da Argentina. Serão os juízes da instância máxima do país que decidirão se a ex-presidente poderá ir para a prisão.
O caso deverá ser enviado à Suprema Corte em um prazo de até dez dias, mas os juízes dessa instância poderão levar anos para analisar e julgar o caso. A confirmação da sentença da ex-presidente foi adotada de forma unânime pelos juízes do tribunal de apelações.
Segundo o jornal argentino “Clarín”, a defesa de Kirchner tem um prazo de dez dias para apelar da sentença à Suprema Corte, que começaria a analisar o caso somente em março de 2025. O Ministério Público Fiscal argentino, órgão que representa o governo argentino na acusação.
Fonte: Clárin e G1