Os dois tipos de alimentação que todos podem seguir

Imitar dietas nunca é uma boa aposta, mas há dois modos de alimentação que prometem dar saúde a qualquer pessoa

Os dois tipos de alimentação que todos podem seguir
Por não existirem duas pessoas iguais é que as dietas não devem ser imitadas, mas, mesmo não existindo duas pessoas iguais, existem dois tipos de dieta – embora o termo mais correto seja padrão alimentar – que se adaptam às mais variadas pessoas, salvo pequenas mudanças de acordo com as necessidades e capacidades de cada um.

Falamos da dieta mediterrânica e da dieta DASH (abordagens dietéticas para parar a hipertensão), em tradução livre. Estes são os dois planos alimentares destacados pelo mais recente levantamento da US News & World Report e não é difícil perceber o porquê do destaque: são dois tipos de dieta que zelam pela alimentação saudável, pela prática de exercício físico e, sobretudo, porque não são restritivos ou com regras exageradas.

No top 3 das melhores dietas está ainda o flexitarianismo, um plano alimentar moderadamente vegetariano, mas que permite a inclusão pontual de proteínas de origem animal. A ciência chama à dieta ‘flexitariana’ a melhor forma de encontrar o equilíbrio, uma vez que oferece os benefícios de um maior consumo de alimentos de origem vegetal e ainda a possibilidade de ficar a ganhar com a ingestão pontual de produtos de origem animal e ricos em nutrientes que não são facilmente encontrados em vegetais, legumes e leguminosas.

Dieta Mediterrânica

De acordo com a Direção-Geral da Saúde (DGS), a dieta mediterrânica assenta em sete pontos principais. A saber:

“Consumo abundante de alimentos de origem vegetal (produtos hortícolas, fruta, cereais pouco refinados, leguminosas secas e frescas, frutos secos e oleaginosos)”;

“Consumo de produtos frescos da região, pouco processados e sazonais”;

“Consumo de azeite como principal fonte de gordura”;

“Consumo baixo a moderado de lacticínios, sobretudo de queijo e iogurte”;

“Consumo baixo e pouco frequente de carnes vermelhas”;

“Consumo frequente de pescado”;

“Consumo baixo a moderado de vinho, principalmente às refeições”.

Trata-se de um tipo de alimentação altamente nutritivo – muito pela inclusão frequente de frutas e vegetais – e que possui mais gorduras saudáveis ao invés de gorduras saturadas e trans, que facilmente se encontram nos alimentos processados e industrializados.

Como lhe contamos aqui, a dieta mediterrânica está associada a inúmeros benefícios para a saúde, incluindo melhorias cardiovasculares, sexuais, mentais e oculares. O risco de cancro, de diabetes, de obesidade e de hipertensão é igualmente baixo. Mas tudo isto não acontece apenas graças ao que se come. Embora a base da dieta mediterrânica seja a alimentação no seu estado mais natural, este padrão alimentar está associado a um estilo de vida que inclui a prática regular de exercício físico e ainda a exposição solar protegida.

Dieta DASH

Pensada para miúdos e graúdos, esta dieta anti-hipertensão foi desenhada nos Estados Unidos e assenta, principalmente, na redução do consumo diário de sódio, que se encontram em vários alimentos do dia a dia, como o pão, os cereais, as massas, as bolachas, etc.

Por cá, as recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS) relativamente ao consumo de sal estipulam um limite máximo de cinco gramas de sal de cozinha por dia, um valor que os portugueses ultrapassam largamente… o dobro, para sermos mais precisos.

Esta dieta apela ainda ao consumo de alimentos que sejam amigos da saúde cardiovascular e que ajudem a combater os níveis elevados de colesterol.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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