Mais 378 mil crianças correm risco de morte na Líbia, diz Unicef

O Unicef lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda de emergência para que essas crianças não morram em 2018
Mais 378 mil crianças correm risco de morte na Líbia, diz Unicef

Mais de 378 mil crianças correm risco de morte e necessitam de ajuda humanitária urgente na Líbia, país afundado no caos e na guerra civil desde que em 2011 a comunidade internacional contribuíu para a queda de Muamar Al Khadafi, advertiu nesta terça-feira (30) o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). A informação é da Agência EFE.

Em um comunicado enviado à imprensa, o Unicef lembrou que são necessários mais de US$ 20 milhões em ajuda de emergência para que essas crianças não morram ao longo deste ano.

“2018 é um ano crucial para a Líbia e especialmente para as crianças líbias”, advertiu a nota, assinada pelo representante especial do Unicef nesta nação norte-africana, Abdel Rahman al Ghandur.

“É por essa razão que o Unicef demanda US$ 20 milhões que servirão para melhorar a nossa resposta e oferecer ajuda de emergência que salve vidas, bem como para empreender projetos a mais longo prazo para as crianças líbias”, acrescentou.

Al Ghandur lembrou que “todas as crianças da Líbia merecem um futuro melhor, independentemente das circunstâncias, nacionalidade, sexo e raça”.

Além dos efeitos devastadores da guerra, o vazio estatal e a briga pelo poder entre o governo sustentado pela Organização das Naçoes Unidas  (ONU) em Trípoli e o dirigido pelo marechal Khalifa Hafter em Tobruk transformaram a Líbia em um paraíso para as máfias que traficam armas, combustível e pessoas.

Segundo dados da própria ONU, 54% das mais de 170 mil pessoas que foram forçadas a se deslocar de forma interna por causa da guerra na Líbia são crianças.

Além disso, e como local de passagem final para os imigrantes que se aventuram no mar para chegar à Europa, crianças de outras nacionalidades sofrem abusos, violência e violações dos direitos humanos por parte dos grupos armados.

 

Com informações da Agência Brasil.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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