Direita, esquerda e centro se unem para pedir impeachment de Bolsonaro

Por UOL
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Central de Jornalismo
24 de junho de 2021

Parlamentares de direita, centro e esquerda, além de movimentos sociais e pessoas físicas se reuniram para apresentar um superpedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) na Câmara dos Deputados na próxima quarta-feira (30), às 14h. A decisão sobre o pedido foi formalizada hoje, em uma reunião virtual ampliada.

Segundo informações divulgadas pelo PT — uma das siglas que assina o superpedido de impeachment —, o pedido conjunto é um agregado com centenas de iniciativas apresentadas junto à Câmara por partidos, parlamentares, associações profissionais, entidades de classe e pessoas físicas, por diversos motivos, desde a posse de Bolsonaro.

A peça inclui o conjunto de crimes cometidos pelo atual presidente da República desde que tomou posse em 2019, sendo a maioria os crimes cometidos durante a pandemia, que resultaram na morte de mais de 500 mil brasileiros
Divulgação do superpedido pelo PT

O grupo composto por parlamentares e siglas partidárias também conta com o apoio de várias entidades.

Bolsonaro fala em “milagre” por ainda ser presidente

O presidente Jair Bolsonaro classificou como “milagre” o fato de estar ainda à frente do governo federal. A declaração foi feita dois dias após manifestações de rua ocorrerem em defesa do impeachment do chefe do Executivo nacional em conversa com apoiadores diante do Palácio da Alvorada na última terça-feira (22).

Cada um tem a religião que quer, né? Para mim, são dois milagres: estar vivo e estar eleito. E outro, o terceiro: estar no mandato ainda
Jair Bolsonaro

Em campanha antecipada pela reeleição à Presidência da República, Bolsonaro disse que tem certeza de que entregará o Brasil “melhor” do que encontrou.

“Quando, eu não sei. Vocês que vão dizer se vai ser final de vinte…”, disse o presidente, sem complementar a frase.

Na contramão do que Bolsonaro tem dito aos apoiadores, pesquisas recentes de diferentes institutos indicam a queda de popularidade do atual presidente, que tem como principal adversário o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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