PF suspeita que Carlos Bolsonaro recebia ‘materiais’ da Abin paralela

Por Camila Bomfim, Isabela Camargo, Kevin Lima

A Polícia Federal deflagra uma nova operação nesta segunda-feira (29) relacionada ao suposto uso ilegal de sistemas da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) durante o governo Jair Bolsonaro, quando Alexandre Ramagem (PL-RJ) dirigia o órgão.

Os mandados desta segunda miram o “núcleo político” de Ramagem – aliados dele na época da Abin e no atual mandato como deputado federal.

Segundo o blog apurou, o vereador Carlos Bolsonaro é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão. Há buscas, inclusive, na Câmara de Vereadores do Rio.

A suspeita é de Carlos, filho “02” de Jair Bolsonaro, teria recebido “materiais” obtidos ilegalmente pela Abin.

Segundo a PF, ao todo, nove mandados de busca e apreensão são cumpridos nesta segunda: cinco na cidade do Rio de Janeiro, um em Angra dos Reis (RJ), um em Brasília, um em Formosa (GO) e um em Salvador.

“Os investigados podem responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de invasão de dispositivo informático alheio, organização criminosa e interceptação de comunicações telefônicas, de informática ou telemática sem autorização judicial ou com objetivos não autorizados em lei”, diz a PF.

São alvos da operação, além de Carlos Bolsonaro:

  • Luciana Paula Garcia da Silva Almeida, assessora de Carlos na Câmara do Rio;
  • Priscila Pereira e Silva, assessora de Alexandre Ramagem na Câmara dos Deputados;
  • Giancarlo Gomes Rodrigues, militar do Exército.

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