A Anvisa aprovou o registro definitivo da vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União.
Com essa autorização, o imunizante poderá ser aplicado em pessoas com mais de 18 anos no Brasil. Trata-se da primeira vacina aprovada contra a doença, que pode provocar dores articulares crônicas e já acometeu 620 mil pessoas no mundo apenas em 2024. Os países mais afetados são Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.
O pedido de registro definitivo foi protocolado junto à Anvisa em dezembro de 2023. No mesmo ano, a vacina já havia sido aprovada pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos.
Próximas etapas
Para que a vacina chegue efetivamente à população, ainda são necessários alguns passos. Segundo o governo paulista, o Instituto Butantan está desenvolvendo uma nova versão do imunizante com insumos nacionais, visando facilitar sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, a incorporação da vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) depende da avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de outras autoridades sanitárias.
Com o aval da Conitec, a distribuição poderá ocorrer de forma estratégica. No caso da chikungunya, é provável que a vacinação seja inicialmente direcionada às áreas endêmicas, onde há maior concentração de casos, conforme explicou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan. aprovou o registro definitivo da vacina contra a chikungunya desenvolvida pelo Instituto Butantan, em São Paulo, em parceria com a farmacêutica franco-austríaca Valneva. A decisão foi publicada nesta segunda-feira (14) no Diário Oficial da União.
Com essa autorização, o imunizante poderá ser aplicado em pessoas com mais de 18 anos no Brasil. Trata-se da primeira vacina aprovada contra a doença, que pode provocar dores articulares crônicas e já acometeu 620 mil pessoas no mundo apenas em 2024. Os países mais afetados são Brasil, Paraguai, Argentina e Bolívia.
O pedido de registro definitivo foi protocolado junto à Anvisa em dezembro de 2023. No mesmo ano, a vacina já havia sido aprovada pela FDA, agência reguladora dos Estados Unidos.
Próximas etapas
Para que a vacina chegue efetivamente à população, ainda são necessários alguns passos. Segundo o governo paulista, o Instituto Butantan está desenvolvendo uma nova versão do imunizante com insumos nacionais, visando facilitar sua inclusão no Sistema Único de Saúde (SUS).
Contudo, a incorporação da vacina ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) depende da avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de outras autoridades sanitárias.
Com o aval da Conitec, a distribuição poderá ocorrer de forma estratégica. No caso da chikungunya, é provável que a vacinação seja inicialmente direcionada às áreas endêmicas, onde há maior concentração de casos, conforme explicou Esper Kallás, diretor do Instituto Butantan.