Estados Unidos atacam a Síria

Várias explosões já foram ouvidas em Damasco O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, convocou, nesta sexta-feira (13), uma reunião na Casa Branca para anunciar uma retaliação americana ao suposto ataque químico na cidade de Douma, na Síria. O republicano garante que um ataque está em andamento contra estabelecimentos de armas químicas no país sírio. Disse ainda que as forças militares britânicas e francesas se juntarão à resposta, informa o The Sun. Ele também enviou uma mensagem severa ao Irã e à Rússia: “Que tipo de nação quer ser associada ao assassinato em massa de homens, mulheres e crianças inocentes”, disse. “Nenhuma nação pode ter sucesso promovendo estados e ditadores desonestos”, adicionou. Trump vinha ameaçando há dias uma resposta ao ataque químico. Segundo a Reuters, várias explosões já foram ouvidas em Damasco. Fumaça é vista subindo no lado leste da cidade.

Síria: militantes atacam corredor humanitário que seguia a Ghouta

“Nós tentamos enviar 46 caminhões”, contou o vice-ministro das Relações Exteriores Fayssal Mikdad O governo da Síria tentou entregar um comboio com ajuda para a população de Ghouta Oriental neste domingo (4), mas a ação foi interrompida devido a ataques de militantes ao corredor humanitário da região, segundo afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores Fayssal Mikdad. “Nós tentamos enviar 46 caminhões para Ghouta, mas os militantes continuam a atacar o corredor”, disse Mikdad, citado pelo Al Mayadeen. Segundo o funcionário do governo sírio, Damasco enviará ajuda para o campo de refugiados de Rukban, na fronteira com a Jordânia. “Mas as Nações Unidas precisam dar garantias de que as entregas atingirão aqueles para quem são destinadas”, explicou. No último dia 24, o Conselho de Segurança da ONU adotou uma resolução obrigando todas as partes a suspenderem imediatamente as hostilidades ao longo do território sírio, a fim de possibilitar a entrega de ajuda, atendimento a feridos e remoção de civis. O cessar-fogo, no entanto, não se aplica às operações contra os grupos terroristas Estado Islâmico e Al-Qaeda e seus afiliados. A Rússia, por sua vez, propôs a organização de uma pausa humanitária diária de 5 horas em Ghouta Oriental. No entanto, os militantes da região seguem realizando ataques ininterruptos, impedindo a entrega de ajuda e a saída dos civis da zona de guerra.

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