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“Bolsonaro ataca Globo para tentar sair da responsabilidade pelos 100 mil mortos”-Central de Jornalismo

Bolsonaro culpa Globo por parte das 100 mil mortes por covid

Por Jeff Benício/ Portal Terra
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Bolsonaro interrompeu a trégua de algumas semanas ao voltar a atacar a Globo

“Muitos gestores e profissionais de saúde fizeram de tudo pelas vidas do próximo, diferentemente daquela grande rede de TV que só espalhou o pânico na população e a discórdia entre os Poderes”, afirmou. “No mais, essa mesma rede de TV desdenhou, debochou e desestimulou o uso da Hidroxicloroquina que, mesmo não tendo ainda comprovação científica, salvou a minha vida e, como relatos, a de milhares de brasileiros.”

Bolsonaro sugeriu que o jornalismo da Globo se pautou na “desinformação”. “O tempo e a ciência nos mostrarão que o uso político da Covid por essa TV trouxe-nos mortes que poderiam ter sido evitadas”, escreveu. O presidente demonstrou indignação com a cobertura especial do JN de sábado (8) a respeito da tragédia provocada pelo novo coronavírus. “De forma covarde e desrespeitosa aos 100 mil brasileiros mortos, essa TV festejou essa data no dia de ontem, como uma verdadeira final da Copa do Mundo, culpando o Presidente da República por todos os óbitos.”

No final da mesma mensagem, Jair Bolsonaro associou as críticas frequentes direcionadas a ele nos telejornais da Globo à sua decisão de cortar relevante parte da publicidade estatal nos intervalos da emissora. “Estão com saudades daqueles governantes que sempre os colocavam como prioridade ao fazer o Orçamento da União, mesmo sugando recursos da saúde e educação.”

No último Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcellos deram a entender que Bolsonaro não respeitou o artigo 196 da Constituição. “Todo cidadão brasileiro tem o direito à saúde. E todos os governantes brasileiros têm a obrigação de proporcionar aos cidadãos esse direito”, disse o apresentador.

“As ações dos governantes precisam ter como objetivo diminuir o risco de a população ficar doente. E não somos nós que estamos dizendo isso. É a Constituição brasileira que todas as autoridades juraram respeitar”, completou.

“E a pergunta que se põe é: o presidente da República cumpriu esse dever?”, questionou Renata. Na mesma edição, o JN insinuou que o presidente foi insensível ao não ter feito um pronunciamento oficial em homenagem aos 100 mil mortos nem decretado luto oficial no País.

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