Há um ano, a 1ª morte. Já são 273.124. Bolsonaro mantém discurso homicida

Por Reinaldo Azevedo/UOL
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Central de Jornalismo
12 de março de 2021

Há um ano morria o primeiro paciente de Covid-19 no Brasil. Inicialmente, deu-se a data de 17 de março, posteriormente corrigida pelo Ministério da Saúde. Nesta quinta, o consórcio dos veículos de comunicação contabilizou 273.124 óbitos. A média móvel de mortes nos últimos 7 dias chegou a 1.705, outro recorde. Em comparação com 14 dias atrás, a variação é de 49%.

O sistema de Saúde do país entrou em colapso. Em quase todos os hospitais do país, há pacientes à espera de leitos de UTI. Jair Bolsonaro continua a dizer asneiras em penca sobre a doença.

Colunista do UOL

Na “live Al Qaeda” desta quinta, por exemplo, voltou a criticar o distanciamento social e negou que tivesse se referido à doença como “gripezinha”. Sim, ele fez isso e muito mais.

GRIPEZINHA E CLOROQUINA
No vídeo abaixo, do dia 29 de março do ano passado, fala sobre a gripezinha, recomenda que as pessoas levem uma vida normal e minimiza os riscos da doença:

NÃO À VACINA E VIRAR JACARÉ
Abaixo, Bolsonaro diz que não vai se vacinar porque já teve a doença, o que é uma bobagem, critica a imunização obrigatória e fala outras boçalidades sobre efeitos colaterais do imunizante.

NINGUÉM QUER VACINA CHINESA
No registro abaixo, sabotando, mais uma vez, a Coronavac, Bolsonaro afirma que ninguém está interessado na “vacina chinesa”. Certamente ignorava que, a exemplo do que ocorre com esse imunizante, também os insumos da AstraZeneca-Oxford vêm da… China.

POR QUE PRESSA?
Aqui, dando uma entrevista isentíssima a Eduardo Bolsonaro, diz não ver razão da pressa para aplicar a vacina e diz que a pandemia está no fim.

Eis o presidente que afirmou nesta quinta-feira que sempre lutou bravamente pela vacina. Não são pronunciamentos, mas uma cadeia impressionante de falas criminosas.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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