Messi deixa o Barcelona

“Contrato não pôde ser formalizado devido a obstáculos econômicos e estruturais”, informou o clube, cujo gasto salarial foi limitado pela Liga

Por EL País
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Central de Jornalismo
08 de agosto de 2021

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Hernán Mastrángelo, seguidor argentino de Messi, con los papeles con sus goles.
O estatístico centenário de Messi
Soccer Football – Copa America 2021 – Final – Brazil v Argentina – Estadio Maracana, Rio de Janeiro, Brazil – July 10, 2021 Argentina’s Lionel Messi and teammates celebrate winning the Copa America with the trophy REUTERS/Amanda Perobelli
Argentina destrona o Brasil no Maracanã e é campeã da Copa América
Lionel Messi não continuará sua carreira no Barcelona. O novo contrato do argentino com o clube caiu por terra nesta quinta-feira à tarde, após uma última reunião entre o pai e representante do jogador, Jorge Messi, e o presidente do Barça, Joan Laporta. “O contrato não pôde ser formalizado devido a obstáculos econômicos e estruturais (normativa da Liga)”, informou o Barcelona em nota.

Jorge Messi pousou nesta quinta na capital catalã, um dia depois de o seu filho regressar das férias. O escritório de representação do craque já estava pronto para oficializar o novo contrato com o Barcelona, que seria o seu décimo com o clube que o revelou.

Após gastar na temporada passada aproximadamente 506 milhões de euros (3,12 bilhões de reais) em salários com a equipe principal, a Liga espanhola limitou a folha de pagamentos do Barça a 347 milhões para a temporada 2021/22. O valor ainda pode subir após um acordo da Liga com o fundo de investimentos internacional CVC, que poderia injetar quase 284 milhões de euros nos cofres do clube. Mas o Barça se mostrou cético quanto ao acordo. “Trata-se de vender os direitos de televisão durante 40 anos. Não sabemos se estaremos na Superliga ou onde estaremos”, disseram fontes do clube catalão. A intenção da área financeira azul-grená é destinar 70% deste novo faturamento ao Espai Barça, 15% para reduzir a dívida e os 15% restantes para salários do time principal.

O último salário do 10, entre ganhos fixos e variáveis, era de 138 milhões de euros (850 milhões de reais). Trata-se de um compromisso impossível de assumir frente às limitações impostas pela entidade patronal e, sobretudo, pela delicada situação financeira do clube. Segundo fontes que participaram da negociação, Messi tinha aceitado uma redução salarial de 50%. O clube, por sua vez, havia se comprometido com um contrato de cinco temporadas. Estava definido também que o contrato seria pago da seguinte forma: 20 milhões de euros na primeira temporada para que o Barcelona pudesse adequar a folha salarial, um forte aumento na temporada seguinte, e uma nova redução nas três seguintes.

Um ano depois de Messi insinuar que diria adeus devido às suas diferenças com o então presidente Josep Maria Bartomeu, seu sucessor Laporta não conseguiu reter o argentino. E essa havia sido a sua principal promessa eleitoral.

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Fonte Segura: Central de Jornalismo

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