Vai voltar? Bolsonaro prepara retorno ao Brasil em meio a pressão por extradição dos EUA

Não é só o temor de ser forçado a sair do país que faz o ex-presidente rever seu planejamento original, a questão do visto também pesa — entenda por quê

Por Seu Dinheiro
10 de janeiro de 2023
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Central de Jornalismo

A pressão dos democratas nos EUA para a extradição de Jair Bolsonaro parece estar surtindo efeito. O ex-presidente comunicou ao comando bolsonarista ligado ao PL que vai retornar ao Brasil.

O plano inicial era ficar em Orlando, na Flórida, pelo menos um mês, mas diante da pressão que a ala democrata está exercendo sobre o presidente norte-americano, Joe Biden, para que mande Bolsonaro de volta ao Brasil, o próprio ex-presidente resolveu voltar para casa por conta própria.

Para isso, no entanto, Bolsonaro disse que precisa superar a crise de obstrução intestinal que, segundo pessoas próximas, teria levado o ex-presidente a um hospital nos EUA.

Bolsonaro e a extradição

Pelo menos cinco deputados democratas norte-americanos se manifestaram nas redes sociais pedindo a extradição de Bolsonaro.

Segundo fontes próximas do ex-presidente ouvidas pelo UOL, Flávio e Eduardo Bolsonaro temem que o pai seja realmente enviado de volta ao Brasil pelo governo dos EUA.

Além disso, os filhos também avaliam a possibilidade de fortalecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva após os ataques em Brasília em um momento no qual Bolsonaro está longe do Brasil.

Para que uma extradição seja possível, no entanto, o governo ou a Justiça brasileira precisa entrar com o pedido seguindo algumas regras, entre elas, o alvo da extradição precisa ter um mandado de prisão emitido — e, no caso de Bolsonaro, não há até o momento. Confira mais detalhes sobre o processo de extradição no Brasil.

Na segunda-feira (09), no entanto, o senador Renan Calheiros (MDB) formalizou um pedido no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Bolsonaro se apresente ao país em 72 horas sob pena de ser preso.

Vale lembrar que o ex-presidente não é investigado formalmente no inquérito das milícias digitais, aberto a partir do inquérito dos atos antidemocráticos.

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