O segundo dia de aniversário do PT, que acontece no Píer Mauá, no Rio de Janeiro, durante este sábado (22), contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de diversas autoridades e lideranças políticas.
Durante seu discurso, o presidente destacou as conquistas dos governos petistas e afirmou que os próximos dois anos serão marcados por avanços em todas as áreas. Ele também ressaltou a importância do trabalho com a militância.
“A pergunta que eu quero fazer a vocês é: estamos atuando no dia a dia dos trabalhadores? A verdade é que precisamos voltar a discutir política dentro da fábrica, no local de trabalho, ir aonde a classe trabalhadora está. É preciso que a gente volte a dialogar com a periferia, percorrendo o Brasil”, defendeu Lula.
Falas polêmicas
Lula falou sobre as notícias e fake news a respeito da primeira-dama, Janja. Segundo ele, sua esposa é “a bola da vez” da oposição. O chefe do Executivo afirmou ainda que sua mulher é atacada como forma de atingi-lo.
“Quero cumprimentar minha companheira Janja. Não sei se vocês perceberam, mas a Janja é a bola da vez. Agora, para me atingir, eles começam a atacar a Janja. Eu sempre digo para a Janja: você tem duas opções. Ou você para de fazer o que gosta e eles vão parar de te incomodar, ou você continua falando até eles perceberem que não vão mudar a tua ideologia, não vão mudar o teu pensamento. Isso é uma guerra”, disse.
Outro momento que gerou reações foi sua crítica a Donald Trump. Lula afirmou que o ex-presidente dos Estados Unidos “não foi eleito para ser xerife do mundo”.
Lula condenou as declarações de Trump sobre a possível anexação da Groenlândia (um território autônomo da Dinamarca) e do Canadá.
“Hoje, o que os Estados Unidos falam é totalmente contrário ao que diziam nos anos 1980. A América para os americanos, o Canal do Panamá é deles, o Canadá não é mais um país, é um estado, a Groenlândia é deles. O México não tem mais o Golfo, o Golfo é americano”, disse.
Lula continuou: “Esse cidadão [Trump] não foi eleito para ser xerife do mundo. Ele foi eleito para governar os Estados Unidos, e que governe bem. Quem vai governar o Brasil somos nós. O brasileiro vai governar do jeito que a gente quer”, defendeu o presidente.